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Alerta em Pernambuco: vírus oropouche encontrado em feto pode ter causado aborto

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Alerta em Pernambuco: vírus oropouche é achado em feto e pode ter causado aborto | Tribuna Online

No estado de Pernambuco, um caso preocupante foi identificado envolvendo o vírus Oropouche, que foi encontrado em um feto de 30 semanas. A descoberta levanta questões sobre a transmissão da doença por mosquitos, uma vez que pelo menos 13 pessoas já foram infectadas na região.

A Secretaria Estadual de Saúde (SES) está investigando se a infecção pode ter sido a causa do aborto da mãe, o que, se confirmado, será o primeiro caso registrado mundialmente. A mulher, residente em Rio Formoso, na Zona da Mata Sul do Estado, já tinha sido diagnosticada anteriormente com dengue e chikungunya, apresentando sintomas de arboviroses.

Ela teve contato com pessoas infectadas pelo vírus Oropouche, mas infelizmente não foi possível coletar amostras de sangue a tempo para confirmar a presença da doença. Após o aborto, a SES enviou material do feto para análise no Instituto Evandro Chagas, no Pará, onde foi confirmada a presença do vírus.

A investigação continua com exames laboratoriais adicionais e um estudo mais aprofundado em Rio Formoso. Este caso é inédito na literatura médica em relação ao vírus Oropouche e está sendo acompanhado de perto por representantes do Ministério da Saúde, Fiocruz e autoridades locais.

As amostras coletadas foram enviadas para o Pará, onde o diagnóstico de Oropouche foi confirmado. A SES informou que a investigação ainda está em andamento, com a realização de outros exames laboratoriais e aprofundamento da investigação de campo. Até junho, o estado já havia identificado nove casos da febre Oropouche.

É essencial acompanhar de perto os avanços da investigação e os desdobramentos desse caso para entender melhor a transmissão do vírus e suas consequências. A prevenção e o controle de doenças transmitidas por mosquitos são fundamentais para a saúde pública, e ações eficazes devem ser tomadas para evitar novas contaminações.

Portanto, a vigilância epidemiológica e a colaboração entre diferentes instâncias de saúde são fundamentais para o controle de surtos e epidemias. O caso em Pernambuco serve como alerta para a importância da prevenção e do monitoramento constante de doenças transmitidas por mosquitos, visando proteger a população e evitar novos casos semelhantes.

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