O apagão cibernético que causou transtornos em todo o mundo teve suas causas reveladas pelo Coordenador Nacional de Segurança Cibernética da Austrália. Ele apontou um problema em uma plataforma de software de terceiros como a razão por trás da interrupção técnica em grande escala.
Por outro lado, a empresa australiana de telecomunicações Telstra sugeriu que as interrupções foram resultado de problemas globais relacionados ao software fornecido pela Microsoft e pela empresa de segurança cibernética CrowdStrike.
George Kurz, CEO da Crowdstrike, destacou que o apagão foi causado por um defeito na atualização de conteúdo da plataforma Falcon, e não por um ataque cibernético, e que a falha estava sendo corrigida.
A Crowdstrike é conhecida por sua ferramenta de segurança Crowdstrike Falcon, que oferece proteção de endpoint e inteligência contra ameaças. A empresa utiliza técnicas avançadas de segurança cibernética, incluindo inteligência artificial e aprendizado de máquina, para prevenir ações de hackers em sistemas operacionais Windows, Mac e Linux.
Fundada em 2011, a Crowdstrike já participou de investigações de ataques cibernéticos de grande impacto, como o incidente que afetou a Sony Pictures em 2014 e o vazamento de e-mails do Comitê Nacional Democrata dos EUA em 2016.
O impacto global das interrupções foi descrito como “enorme” pela pesquisadora de segurança cibernética da Universidade da Austrália do Sul, Jill Slay. Grandes companhias aéreas, como Delta, United e American Airlines, suspenderam voos devido a problemas de comunicação, e aeroportos ao redor do mundo enfrentaram interrupções decorrentes da falha nos sistemas de TI.
Em resumo, o apagão cibernético global foi causado por um problema em uma plataforma de software de terceiros, afetando negativamente sistemas informáticos em todo o mundo. A Crowdstrike continua trabalhando para corrigir o defeito e minimizar os impactos para seus clientes.