O continente africano está enfrentando um desafio preocupante com o recente surto de Mpox, também conhecida como ‘varíola dos macacos’. O Africa CDC reportou que, em uma única semana, foram detectados 1.200 casos, aumentando para 3.101 casos confirmados, 15.636 suspeitos e 541 mortes em 12 países africanos.
A contagem detalhada mencionou a presença de várias variantes do vírus, com destaque para o ‘clade I’ da África Central, que é diferente do ‘clade II’ da África Oriental que causou o surto em 2022. A República Democrática do Congo (RDC) é o epicentro da epidemia, com a quase totalidade dos casos registrados, atingindo 16.800 suspeitos ou confirmados e mais de 500 mortes desde o início de 2024.
As províncias da RDC, um país com cerca de 100 milhões de habitantes, estão enfrentando o impacto do surto, juntamente com países vizinhos como o Burundi, que registrou 173 casos, representando um aumento de 75% em uma semana. A preocupação se espalha pela região, com medidas de controle e prevenção sendo implementadas para conter a propagação do vírus.
Neste contexto, é crucial conscientizar a população sobre a transmissão assintomática da Mpox e a importância da vacinação na mitigação dos efeitos da doença. A colaboração entre os países africanos e o apoio de organizações de saúde global são essenciais para lidar eficazmente com a atual crise de saúde pública.
A situação requer uma resposta rápida e coordenada, com foco na identificação precoce, isolamento de casos, rastreamento de contatos e promoção da vacinação em massa. A conscientização pública, a educação em saúde e a disponibilidade de recursos médicos são fundamentais para combater a propagação do vírus e proteger as comunidades vulneráveis.
A Mpox é uma doença altamente contagiosa e potencialmente fatal, exigindo uma abordagem abrangente e colaborativa para prevenir sua disseminação e controlar o surto em curso. A cooperação internacional e o apoio mútuo são fundamentais para superar os desafios apresentados pela atual crise de saúde em África.
Os esforços conjuntos de governos, organizações de saúde, profissionais médicos e a sociedade civil são essenciais para garantir uma resposta eficaz e salvar vidas nesse momento crítico. A solidariedade global e a ação coordenada são urgentemente necessárias para proteger a saúde e o bem-estar das populações africanas afetadas pela Mpox.