Ministros e políticos brasileiros reagiram ao anúncio feito pelo presidente americano Joe Biden de que não concorrerá ao segundo mandato e à indicação de sua vice Kamala Harris para a disputa presidencial. A ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet, elogiou a decisão de Biden, destacando a necessidade de um novo rumo para combater o conservadorismo extremista. De acordo com ela, a política deve ser baseada em ideias e valores, não em personalismo.
A ministra dos Povos Indígenas, Sônia Guajajara, ressaltou a importância da possível vitória de Kamala Harris sobre a extrema direita e seu potencial para se tornar a primeira mulher negra presidente dos EUA. Para Anielle Franco, ministra da Igualdade Racial, a substituição de Biden por Harris poderia inspirar o Brasil a seguir um caminho de maior igualdade racial e de gênero na política.
O ministro da Advocacia-Geral da União (AGU), Jorge Messias, elogiou a postura de Biden em promover o crescimento econômico e a inclusão em sua gestão. Destacou ainda o compromisso do presidente americano com a diversidade e o respeito aos resultados eleitorais na América Latina.
Marcelo Freixo, presidente da Agência Brasileira de Promoção Internacional do Turismo (Embratur), destacou o simbolismo da decisão de Biden em preservar a democracia acima de interesses pessoais. Ele ressaltou a importância da união do campo democrático para fortalecer a democracia no Brasil.
José Guimarães, líder do governo na Câmara dos Deputados, elogiou a atitude de Biden como um gesto de grandeza em defesa da democracia e dos direitos humanos. Já o senador Flávio Bolsonaro ironizou a decisão de Biden, questionando quando o “Biden brasileiro” seguirá o mesmo caminho.
A família Bolsonaro busca seguir uma narrativa semelhante à oposição nos EUA, questionando a idade de Lula para concorrer à presidência. Em paralelo, destaca-se a proximidade de Bolsonaro com Trump e outras lideranças de extrema-direita, como Javier Milei da Argentina.
Em resumo, a desistência de Biden e a possível ascensão de Harris têm repercussões globais, refletindo a importância das eleições nos EUA para o cenário político internacional. A decisão de Biden foi elogiada por diversos líderes brasileiros, que destacaram a necessidade de renovar a política e combater o extremismo em todo o mundo.