Sob a direção dos serviços secretos do exército, a Força Aérea eliminou Abed al-Zeriei num ataque ao departamento de fabrico de armas da ala militar do Hamas. O comunicado das Forças de Defesa de Israel (FDI) confirmou a operação.
Al-Zeriei desempenhava um papel crucial nos esforços do Hamas para controlar a entrada de ajuda humanitária em Gaza e na gestão dos mercados controlados pelo grupo. Desde outubro passado, a região tem sido palco de confrontos entre Israel e o grupo islamita.
Israel está em alerta máximo, antecipando possíveis retaliações do Irão ou do Hezbollah após os recentes assassinatos. O líder político do Hamas, Ismail Haniyeh, foi morto em Teerão, seguido pelo chefe militar do Hezbollah, Fuad Shukr, em Beirute.
Enquanto isso, em Telavive, judeus ultraortodoxos protestaram em frente ao centro de recrutamento militar de Tel Hashomer. O protesto coincide com o primeiro dia de recrutamento dos ultraortodoxos, após o Supremo Tribunal israelita revogar a isenção que os mantinha fora do exército por décadas.
Cerca de 600 ultraortodoxos foram convocados para se apresentarem nos centros de recrutamento, com previsão de mais 500 na terça-feira. Alguns manifestantes gritavam "Para a prisão e não para o exército", enquanto a polícia teve que intervir para remover os manifestantes que bloqueavam a estrada.
Os líderes espirituais das comunidades ultraortodoxas apelaram para ignorar as ordens de recrutamento, resultando em apenas um terço dos convocados servindo nas forças armadas. O rabino Dov Lando criticou o sistema judicial por retirar a isenção militar, afirmando que era uma declaração de guerra ao mundo da ‘Torah’.
Anúncios no bairro ultraortodoxo de Jerusalém denunciaram a situação, descrevendo-a como um holocausto terrível contra os jovens ultraortodoxos. O Movimento para um Governo de Qualidade em Israel condenou os protestos violentos em frente ao centro de recrutamento e reiterou a busca pela igualdade no serviço militar.
A regra temporária que permitia a isenção militar expirou recentemente, levando a uma pressão da sociedade civil para acabar com os privilégios dos ultraortodoxos. Eles representam cerca de 13% da população de Israel.
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