O presidente Joe Biden anunciou que um cessar-fogo de 60 dias entre Israel e o Hezbollah entrará em vigor no Líbano às 4h da manhã de quarta-feira.
Os EUA e a França negociaram uma pausa temporária nas hostilidades que pode levar a um cessar-fogo permanente no Líbano. Israel invadiu o Líbano para combater o Hezbollah, grupo militante xiita aliado do Hamas.
Intensos bombardeios em Beirute ocorreram mais de um ano após a guerra de Israel em Gaza, que matou mais de 44.000 palestinos. O gabinete de Netanyahu aceitou o acordo, enquanto os legisladores libaneses irão discuti-lo.
Situação atual do conflito
Após um falso começo, o cessar-fogo de terça-feira foi estabelecido. O Hezbollah foi severamente reduzido, com ataques que mataram combatentes e civis. Israel matou a liderança sênior do Hezbollah em bombardeios perto de Beirute.
Os combates já mataram mais de 3.500 libaneses e cerca de 75 civis israelenses. Cerca de 60.000 israelenses foram deslocados desde que o Hezbollah começou a disparar foguetes contra Israel em apoio ao Hamas.
Detalhes do acordo de cessar-fogo
O acordo estabelece uma cessação das hostilidades por 60 dias, com potencial para um cessar-fogo permanente. Israel e o Hezbollah não devem atacar um ao outro, e as tropas israelenses devem se retirar gradualmente pela Linha Azul.
Embora promissor, Netanyahu alertou que qualquer violação resultará em contra-ataque. O Hezbollah aguardará antes de se comprometer totalmente. Forças libanesas e tropas de paz da ONU irão para o sul do Líbano.
Próximos passos após o acordo
O objetivo é estabelecer uma estrutura para uma paz duradoura entre Israel e o Líbano. No entanto, ainda há obstáculos a superar antes da implementação do cessar-fogo.
Biden mencionou um possível impulso para um cessar-fogo em Gaza. O Hezbollah vinculou seu acordo ao cessar-fogo em Gaza, ambos aliados do Irã.
Joshua Keating contribuiu com a reportagem para esta história.