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AEA recomenda redução do desenvolvimento em áreas suscetíveis a cheias

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AEA recomenda "redução" de desenvolvimento em áreas suscetíveis a cheias
© Getty Images

De acordo com um relatório sobre inundações e escassez de água nos países europeus, divulgado hoje, a Agência Europeia do Ambiente recomendou a “redução da exposição humana a perigos” decorrentes das cheias.

“Isto pode ser feito através de várias ações, como a redução do desenvolvimento em áreas de alto risco de cheias, escassez de água, vulnerabilidade a incêndios e erosão costeira, e reconsiderando a relocalização destas áreas”, dá conta o relatório de 175 páginas.

Segundo a agência, 12% da população europeia vive em regiões com probabilidade de cheias e 11% dos hospitais estão nestas áreas, enquanto 30% da população no sul da Europa vive em áreas com escassez de água e em constante pressão pela falta de água.

O relatório destaca a importância de medidas preventivas para lidar com os desafios relacionados com as cheias e a escassez de água, que estão cada vez mais presentes na vida dos cidadãos europeus. A Agência Europeia do Ambiente alerta para a necessidade de uma abordagem integrada e sustentável para lidar com estas questões, de forma a garantir a segurança e o bem-estar das populações afetadas.

Além disso, o relatório aponta para a importância da sensibilização da população para os riscos associados às cheias e à escassez de água, de modo a promover uma maior consciencialização e preparação para lidar com estas situações. A educação e a formação das comunidades locais são fundamentais para aumentar a resiliência e a capacidade de resposta em caso de emergência.

A Agência Europeia do Ambiente destaca ainda a necessidade de um planeamento urbano sustentável, que leve em consideração os riscos naturais e a vulnerabilidade das áreas mais propensas a cheias e escassez de água. A promoção de práticas de gestão sustentável dos recursos hídricos e a implementação de infraestruturas verdes são fundamentais para reduzir os impactos negativos destes fenómenos.

No que diz respeito à relocalização de áreas em risco, o relatório sublinha a importância de uma abordagem participativa e inclusiva, que envolva as comunidades locais na tomada de decisão e na identificação de soluções adequadas. A adaptação às mudanças climáticas e a mitigação dos seus efeitos requerem um esforço conjunto e coordenado entre os diferentes atores envolvidos.

A Agência Europeia do Ambiente reitera a importância da cooperação internacional e da partilha de boas práticas no combate aos desafios relacionados com as cheias e a escassez de água. A solidariedade entre os países europeus e a troca de conhecimento são essenciais para enfrentar as ameaças que colocam em risco a segurança e o desenvolvimento sustentável das sociedades.

Em suma, o relatório da Agência Europeia do Ambiente destaca a urgência de adotar medidas eficazes e sustentáveis para lidar com as consequências das cheias e da escassez de água na Europa. A prevenção, a preparação e a resposta adequada a estes desafios são fundamentais para proteger as populações e os ecossistemas vulneráveis, promovendo a resiliência e a sustentabilidade a longo prazo.

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