Crise energética em Cuba: como a ilha inteira ficou às escuras?
Cuba enfrenta um apagão nacional devido ao colapso de sua rede elétrica. A falha ocorreu após a usina de Antonio Guiteras, uma das maiores do país, ficar offline, deixando a ilha sem energia. A situação é agravada pela chegada iminente do furacão Oscar, que atingirá o país como um furacão de categoria 1. Embora parte da energia tenha sido restaurada em Havana, milhões de pessoas ainda estão sem eletricidade, especialmente nas áreas rurais e nas províncias do leste, mais afetadas pelos danos do furacão.
O apagão é resultado de décadas de desinvestimento, uma crise econômica e fatores globais que afetam o fornecimento de petróleo ao país. O governo cubano impõe regularmente apagões para conservar combustível, mas a falha atual é diferente, causando impactos significativos na vida das pessoas.
Por que o problema energético de Cuba é tão grave?
A fragilidade da rede elétrica cubana é resultado da falta de investimento em infraestrutura, acesso limitado a combustível e restrições no mercado global. A maioria das usinas termoelétricas do país está desligada, dependendo de uma única usina para fornecer energia à ilha. A crise é agravada pela dificuldade em acessar combustível e pelas limitações econômicas do país.
O apagão e o furacão Oscar têm impactos devastadores sobre os cubanos, prejudicando os esforços de evacuação e resgate. Alguns protestos surgiram, mas o regime cubano reprimiu qualquer manifestação de oposição. A crise pode resultar em um novo êxodo de cubanos, com muitos buscando deixar o país em busca de melhores condições. A situação reflete a vulnerabilidade da economia cubana e a incerteza política enfrentada pelo país.