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Braga Netto é preso em operação da Polícia Federal: detalhes e desdobramentos

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Braga Netto é preso em operação da PF
O ex-ministro Walter Braga Netto, no Palácio do Planalto — Foto: Cristiano Mariz/Agência O Globo/31-03-2022

O General Braga Netto está sob custódia no Comando Militar do Leste, onde os golpistas se acamparam em protesto contra o resultado da eleição. Lauro Jardim destaca que ele é o primeiro general quatro estrelas a ser preso na história.

Ele foi detido em Copacabana, no Rio de Janeiro, e será transferido para o Comando Militar do Leste. A Polícia Federal emitiu nota informando que os mandados judiciais foram expedidos pelo Supremo Tribunal Federal, como parte do inquérito sobre a tentativa de golpe de Estado em 2022.

Até o momento, dois celulares foram apreendidos na residência de Braga Netto. O militar nega as acusações, ressaltando seu compromisso com a ética e a moral nas soluções legais e constitucionais. A investigação da Polícia Federal aponta que ele buscou informações sobre o acordo de colaboração de Mauro Cid.

Lauro Jardim destaca que Braga Netto ficará detido na sala que comandou durante as Olimpíadas de 2016, no Rio de Janeiro. Segundo o relatório final da investigação, ele procurou informações por meio dos pais de Mauro Cid sobre o acordo de colaboração.

A defesa de Braga Netto ainda não se pronunciou. Em uma troca de mensagens, o General Mario Fernandes, também indiciado, afirmou que os pais de Mauro Cid ligaram para ele e para Augusto Heleno, negando a delação.

Mauro Cid confirmou em depoimento à Moraes a reunião na casa de Braga Netto para tramar o golpe. A PF encontrou um documento na sede do PL com perguntas e respostas sobre a delação de Cid, indicando a preocupação de Braga Netto com o conteúdo.

Em depoimento, Cid relatou que Braga Netto entregou dinheiro vivo a militares das Forças Especiais, chamados de "kids pretos", em embalagens de vinho. A verba seria para financiar os planos após a derrota de Bolsonaro para Lula.

Diálogos obtidos pela Polícia Federal mostram que o Major Rafael Martins de Oliveira discutiu com Mauro Cid o pagamento de R$100 mil para custear a ida de manifestantes a Brasília. A investigação revela a trama golpista envolvendo diversos indivíduos.

Em breve, mais informações sobre o desenrolar desse caso. Fique atento para as atualizações.

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