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Saiba mais sobre a morte aos 48 anos de ex-integrante do grupo Menudo

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Adrián Olivares em cena do documentário

A doença de Crohn é um problema de saúde crônico que afeta o sistema digestivo. Crohn é autoimune, ou seja, o próprio sistema imunológico da pessoa ataca o organismo, desencadeando uma série de sintomas desconfortáveis.

Entre os sintomas mais comuns da doença de Crohn estão as dores abdominais, cólicas, diarreia crônica, diminuição do apetite, presença de sangue nas fezes e perda de peso. Infelizmente, muitas pessoas levam cerca de dois anos entre o surgimento dos primeiros sintomas e a realização de exames que possam diagnosticar a doença, o que acaba atrasando o início do tratamento adequado.

Embora ainda não haja cura para a doença de Crohn, há tratamentos eficazes disponíveis. O tratamento geralmente envolve o uso de medicamentos, mudanças na alimentação e, em alguns casos, a necessidade de cirurgia. Os objetivos do tratamento são aliviar os sintomas, reduzir a atividade inflamatória e promover a cicatrização da mucosa intestinal, o que contribui para uma melhoria na qualidade de vida do paciente.

Durante a fase aguda da doença, é importante que o paciente evite alimentos fermentados e ricos em fibras, pois esses alimentos podem agravar os sintomas. Quando a doença se encontra em remissão, o paciente pode gradualmente reintroduzir esses alimentos em sua dieta, mas sempre com moderação e sob acompanhamento médico.

Um dos principais riscos associados à doença de Crohn é o desenvolvimento de câncer, especialmente se a doença afetar o intestino grosso. Portanto, é recomendável que os pacientes façam exames de acompanhamento regularmente, pelo menos durante um período de oito a 10 anos, para detectar precocemente quaisquer sinais de malignidade.

Além dos problemas no sistema digestivo, a doença de Crohn também pode desencadear reações em outras partes do organismo devido à sua natureza autoimune. Um estudo recente realizado pelo Gediib (Grupo de Estudos da Doença Inflamatória Intestinal do Brasil) acompanhou mais de mil pessoas com DII entre 2020 e 2022 e revelou que cerca de 21% delas apresentaram manifestações em áreas extraintestinais, como pele, articulações, olhos, ossos e boca.

Em resumo, a doença de Crohn é um desafio para quem convive com ela, mas com o tratamento adequado e o acompanhamento médico regular, é possível controlar os sintomas e melhorar a qualidade de vida do paciente. É fundamental que as pessoas estejam cientes dos sinais e sintomas da doença e busquem ajuda médica assim que os primeiros indícios surgirem, para que o diagnóstico e o tratamento sejam iniciados o mais rápido possível.

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