Recentemente, os moradores da região de Kerala foram aconselhados a utilizar máscaras em locais públicos, conforme informou a ministra da Saúde, Veena George. Um menino da cidade de Pandikkad foi identificado como portador do vírus Nipah, levando ao isolamento e teste de todas as pessoas que tiveram contato com ele.
Em janeiro deste ano, um homem faleceu devido à contaminação pelo vírus Nipah após ingerir um suco de tâmaras não preparado adequadamente em Bangladesh, no sul da Ásia. Transmitido através de alimentos contaminados ou pelo contato com fluidos corporais de morcegos, porcos ou pessoas infectadas, o Nipah foi descoberto pela primeira vez em 1999.
O termo Nipah deriva da vila malaia onde o vírus foi inicialmente identificado. Pertencente à família dos paramixovírus, o mesmo grupo que engloba os vírus da caxumba e do sarampo, o Nipah apresenta sintomas como dores de cabeça, dificuldade respiratória, tosse, febre e risco de inchaço cerebral.
Em 2023, 10 pessoas faleceram de um total de 14 infectados pelo Nipah na Índia, marcando o maior número de casos em sete anos, de acordo com o IEDCR. A taxa de letalidade do vírus varia entre 40% e 75%, conforme a Organização Mundial da Saúde (OMS).
Quanto ao tratamento para o vírus Nipah, ele ainda é objeto de pesquisa e estudos extensivos. A prevenção da transmissão e o isolamento precoce dos casos continuam sendo fundamentais para conter a disseminação do vírus e proteger a população.
Em suma, a conscientização sobre os perigos do vírus Nipah e a adoção de medidas preventivas, como o uso de máscaras e a higienização adequada, são essenciais para manter a segurança e saúde da comunidade. O acompanhamento constante das autoridades de saúde e a cooperação da população são cruciais para lidar com possíveis surtos e garantir o bem-estar de todos.