Najib Mikati, o chefe do executivo libanês, revelou sua intenção de aumentar o número de soldados no sul do Líbano de 4.500 para 7.000 a 11.000. Ele destacou as incursões breves do exército israelita na região fronteiriça, enquanto Israel mantém uma guerra aberta contra o movimento xiita Hezbollah.
O primeiro-ministro libanês mencionou os “avanços e recuos” nas incursões terrestres israelitas no Líbano desde 30 de setembro. Ele também destacou os “esforços sérios” da comunidade internacional para impor um cessar-fogo, em conformidade com as resoluções internacionais, incluindo a 1701 da ONU.
Mikati enfatizou que o Estado libanês está preparado para impor sua soberania sobre todo o território, respeitando as resoluções internacionais. Ele anunciou medidas de segurança reforçadas no aeroporto internacional de Beirute para impedir qualquer ataque de Israel.
As medidas de segurança no aeroporto visam eliminar qualquer pretexto para ataques israelitas, especialmente após acusações de tentativas do Irã de enviar armas para o Hezbollah através desse aeroporto. O ministro dos Transportes libanês rejeitou essas acusações, alegando que não foram enviadas armas para o Hezbollah através do aeroporto.
A tensão entre Israel e o Hezbollah tem aumentado desde outubro de 2023, desencadeada por um ataque do Hamas em solo israelita. Israel intensificou os ataques contra o Hezbollah com bombardeamentos constantes e incursões terrestres, levando à evacuação de milhares de pessoas em ambos os lados da fronteira.
Em resposta aos ataques, Mikati expressou a necessidade de reforçar os efetivos militares no sul do Líbano. Ele destacou a importância de impor a soberania do Estado libanês e manter a estabilidade na região. A situação continua a evoluir, com desafios constantes de segurança e geopolíticos na região.
Em meio a essa escalada de tensões, a comunidade internacional continua a monitorar de perto a situação e a buscar uma solução diplomática para evitar um agravamento do conflito. Najib Mikati reafirma o compromisso do Líbano com a paz e a segurança na região, buscando uma resolução pacífica para os conflitos em andamento.
