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Já morreram pelo menos 128 jornalistas nos conflitos no Médio Oriente

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Pelo menos 128 jornalistas já morreram nos conflitos no Médio Oriente

Os dados mais recentes fornecidos pelo Comitê, atualizados até 17 de outubro, indicam que 128 jornalistas foram mortos e outros 69 foram feitos prisioneiros em conflitos. Hoje, mais três repórteres cobrindo os confrontos na região perderam a vida, tornando este o ano com o maior número de jornalistas mortos em cenários de guerra.

Estes jornalistas estavam cobrindo a ofensiva israelense no Líbano e foram vítimas de um atentado bombista realizado pelo exército israelense em sua residência na cidade libanesa de Hasbaya, conforme relatado pela Al-Jazeera e pela agência de notícias nacional do Líbano. O CPJ, sediado em Nova Iorque, destaca que em Gaza, mais jornalistas foram mortos em um ano do que em qualquer outro conflito documentado.

Alguns repórteres foram mortos enquanto usavam coletes de imprensa, incluindo três dos cinco atacados diretamente pelas Forças de Defesa de Israel (FDI), observou o CPJ. Além disso, um número recorde de jornalistas palestinos foi detido, com as autoridades israelenses detendo o maior número de jornalistas ‘per capita’ em um ano, muitos sem acusação formal.

De acordo com a ONG Repórteres Sem Fronteiras (RSF), há 24 casos documentados de jornalistas detidos, desaparecidos ou mortos na Palestina no último ano. A RSF também coleta informações sobre jornalistas mortos no exercício de suas funções, principalmente em Gaza, Líbano e Israel, fornecendo detalhes pessoais e circunstâncias das mortes, sem quantificar o número total.

A organização também reúne dados sobre repórteres e profissionais de mídia que foram vítimas do conflito em outros territórios afetados, como Líbano, Cisjordânia e Israel. A situação é preocupante, com um aumento no número de mortes e detenções de jornalistas em meio aos conflitos na região.

É essencial garantir a segurança e proteção dos jornalistas que trabalham em zonas de conflito, permitindo que exerçam suas funções de informar o público de forma livre e segura. A liberdade de imprensa é um pilar fundamental da democracia e deve ser preservada em todos os contextos, mesmo nos mais desafiadores como os conflitos armados. A sociedade como um todo se beneficia da diversidade de informações e perspectivas trazidas pelos jornalistas em seu trabalho incansável.

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